terça-feira, 11 de março de 2014

Palácio da Pena

A história deste palácio começa quando, o rei D. Manuel I, em homenagem à empresa das Índias, decide erigir um convento, onde então existiria uma capela. E foi sobre o que sobrava desse convento quinhentista que três séculos mais tarde, o príncipe consorte D. Fernando de Saxe Cobourgo-Gotha (1836-1885)  realizou uma das espantosas fantasias românticas em que o século XIX foi fértil, ou seja, transformou um convento no magnifico palácio que hoje conhecemos.

 A semelhança entre este palácio e o castelo de Neuschwanstein, na Baviera, erigido por Luís II da Baviera, não é pura coincidência ambos são realmente muito parecidos embora na opinião de muitos este é ainda mais belo e genuíno.

            A forma como está implantado na rocha a 450 metros de altitude fá-lo parecer uma extensão natural da própria serra, e a vista que oferece é verdadeiramente impressionante.

            Para quem se interessa por termos esotéricos ou rosa-crucianos, o Palácio da pena surge como uma verdadeira catedral do mistério, em que muitos dos elementos têm uma leitura paralela e secreta.

            Por maior que fosse a riqueza arquitectónica e decorativa, o projecto de D. Fernando não estaria completo sem a criação da atmosfera misteriosa, foi então que decidiu florestar as encostas da serra de forma planeada e intensiva, tendo sido um dos raros casos em que a Natureza foi beneficiada pela acção do homem.

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